terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O Rio da Cris Francioni

Outra grande amiga minha trouxe a bagagem dela cheia de dicas especiais pro meu blog. Anota aí:

Lugarzinho-delícia no Rio é o que não falta. Tá certo que a predisposição para adorar qualquer programa é total, porque lá o clima bom já começa pela gente. A pele mais queimada, o cabelo mais natural, um figurino mais colorido e uma rasteirinha charmosa pronta pro que der e vier. Impossível não se entregar e curtir muito!

Então, aí vão umas dicas pra somar com as do Gigio e aproveitar antes ou depois da praia.

Opium: é o restaurante do hotel Ipanema Plaza . Fica na esquina da Presidente Prudente com a Farme de Amoedo, em Ipanema, é claro. Mas tem que ficar na varanda, ao ar livre, tomando um choppinho ultra gelado com lulas crocantes no ponto pra poder curtir o vai e vem da praia durante o dia. E se um daqueles tiozinhos que faz “show ambulante” parar e cantar Tom Jobim e Vinicius de Moraes, tocando um violãozinho pequeno, feche os olhos e suspire, porque é inevitável não se sentir numa novela do Manoel Carlos.

Devassa: lugar descontraído com cara de antigo botequim carioca, com mesinhas de bar na calçada e piso de ladrilhos. A cerveja é artesanal, mais encorpada e tem uma espuma mais cremosa e branquinha. E como mulher, tem cerveja de todos e pra todos os tipos. Tem a Loira (lá é Loura), a Ruiva, a Negra e a Índia. E a Mulata que mistura a Loira, a Ruiva e a Negra. Tem que ir e experimentar todas! Em frente ao Opium, na Prudente de Moraes, 416 (mas tem vários no Rio).

Garota de Ipanema: barzinho, lotado, barulhento e super gostoso! Mais noite carioca que essa, não há. Os petiscos (ou belisquetes) e o chopp fazem a gente entrar noite à dentro sem se dar conta. Mas i-m-p-o-s-s-í-v-e-l mesmo é não ficar com muita água na boca só de olhar os vizinhos da mesa ao lado comendo a especialidade da casa e não querer também. É uma picanha que vem fatiadinha num recheaud com aquele fogareiro embaixo pra cada um deixar seus mini filés no ponto que quiser. Entre muito papo e muito chopp, a diversão é ficar fritando carne. Delícia é pouco! Na Prudente de Moraes com a Vinícius de Moraes.

Gula Gula de Ipanema: charmosésimo. Uma casa tombada dos anos 40, com dois andares e vários ambientes: jardim, varanda fechada, salas e um bar. Decoração de super bom gosto, gente bonita, cardápio bacana com saladas sofisticadas e um notável toque de gourmet. O clima é mais do que agradável. Fica pertinho da praia, tem movimento o dia inteiro e à tardinha a gente consegue identificar quem ainda tá almoçando ou quem já tá na janta pelo modelito, porque dá de tudo, de gente estilosamente salgada a estilosamente perfumada. Li que o conceito do restaurante “Comida Bossa Nova” reflete o espírito carioca, descontraído e em paz com a vida (e eu acrescentaria... e que sabe o que é bom). O Gula Gula é exatamente assim! Fica na Henrique Dumont, 57



Palaphita Kitch: a melhor das dicas (foto acima), porque o lugar é surpreendente. Fica na margem da Lagoa Rodrigo de Freitas, entre Ipanema e Copacabana. O astral e a vista são um absurdo e se for uma noite de verão, com lua cheia e boa companhia, dá vontade de nunca mais ir embora. A logomarca inclui “Gastronomia Amazônica e Contemporânea”, mas quem indica resume como um lugar mágico de caipiroscas exóticas. Não é à toa que o jornal O Globo elegeu como o “Melhor Espaço ao ar livre do Rio” e o Palaphita também aparece na Veja Rio 2007 e 2008 como o “Melhor Quiosque” (e nem ouse pensar que é um mero quiosque) na categoria Bares.
O ambiente é rústico-chique, com mesas e sofás de eucalipto e palha sobre decks (sim, as palafitas!), como se fossem vários lounges reservados para que cada grupo ou casal curta o lugar de forma também reservada. Simplesmente cenográfico e místico, com coqueiros e iluminação indireta. A música dá o clima, tem um quê étnico, tipo algo marroquino. E o visual então, é difícil de explicar. A Lagoa ali em frente, um espelho d´água, o Morro Dois Irmãos, a Pedra da Gávea, o Cristo, as estrelas... tem que viver pra entender! Recomendo entrar no site e dar uma olhada nas fotos pra ver que eu não sou exagerada e essa dica vale ouro.
E pra quem não tem medo de experimentar o que nunca ouviu falar, os ingredientes das comidas e bebidas são um prato e um copo cheios. Minha dica é a Caipira Jarina: Absolut Vanilla, polpa de côco e rapadura. E aí, só olhando pro céu e dizendo: obrigada, senhor!!!!!!!!
Curiosidade: o banheiro feminino (na próxima quero dar uma espiada no masculino) também é surpreendente. A combinação luz, verdes e madeira tá em toda parte. O vaso sanitário é acoplado num grande trono de rainha feito de eucaliptos com uma linda coroa imperial suspensa, que fica na altura da cabeça de quem sentar. Para lavar as mãos, entre muitas plantas, há um balde de zinco encaixado numa bancada também de eucalipto com velinhas e mais mil e um detalhes que a gente até esquece o que foi fazer lá.
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